Pedido de Mãe - 3 anos sem Ricardo

Passaram-se três anos da ausência de Ricardo entre nós. Senti um forte desejo de estar com ele através dos amigos, pois a mãe não sabe tudo dos filhos, como os filhos não sabem tudo de sua mãe. Para poder conhecer essas diversas facetas de Ricardo, solicitei em mensagem a seus amigos que compartilhassem comigo momentos, lembranças e afetos, para que pudesse conhecê-lo não apenas na posição de mãe, mas pela ótica de seus amigos e de como ele se mostrava ao mundo. Para isto, lhes foi enviada a carta abaixo:

2017      2020


Aos colegas, amigos, meretíssimos e familiares, passaram-se três anos que Ricardo não está mais entre nós...

Lembro-me dele todos os dias, porém hoje, de uma forma especial, através de cada um de vocês... Fico imaginando!

As lembranças, as recordações, os breves conselhos, as trocas de experiências, as sugestões, os bate-papos informais, os contrapontos... foram tantos os momentos vividos e com ele compartilhados...

De que forma vocês se lembram dele? Quais lembranças e histórias vocês teriam para me presentear, neste momento único e singular?

Ficarei feliz em ler seus comentários, algumas certas histórias de que não participei diretamente... e agradeço profundamente. Essas páginas serão guardadas em meu coração com todo carinho, respeito e gratidão. Irei atualizar o Blog do Ricardo e encaminhar a vocês para a apreciação deste amigo que já se foi... e hoje faz parte de uma outra Pátria, de um outro tempo!

Com amor, carinho e gratidão.

Regina Nohra


"👆👆👆 Receba com carinho no Blog do Dr. Ricardo" - Dirce Cunha

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Quando dona Regina me pediu para escrever algumas palavras sobre o Ricardo, a primeira lembrança que tive foi da camaradagem com que ele tratava os amigos e colegas. Nos vinte e poucos anos de convivência, foram inúmeras as ocasiões em que pude testemunhar a preocupação do Ricardo em ajudar os amigos e também os colegas do trabalho.

A competência profissional é outra lembrança, do engenheiro que em dois ou três anos se tornou a maior autoridade em contabilidade de seguros no Brasil e de sua participação como protagonista das grandes transformações na supervisão de seguros promovidas pela Susep e pela ANS.

Como certamente outros escreverão com muito mais propriedade sobre as qualidades do Ricardo, pessoais e profissionais, resolvi escrever sobre a admiração que ele tinha por sua mãe, a dona Regina que mencionei acima.

Quando conheci o Ricardo, há vinte e poucos anos, achava estranho quando ele se referia à mãe como turca. Parecia-me falta de respeito tratá-la daquela forma. No entanto, o tempo foi mostrando que era só uma forma carinhosa de lembrar a origem de sua família.

A gratidão pelo esforço e todo o sacrifício que dona Regina fez na sua criação e educação sempre era lembrada em nossas conversas. Da mesma forma, a capacidade de empreender com sucesso nos negócios da família.

Nos últimos anos, porém, o que o Ricardo mais comentava sobre dona Regina era que podia contar com seus aconselhamentos a qualquer momento. E que essa disponibilidade tinha sido fundamental para sua aprovação no concurso para a magistratura.

E tudo isso vinha acompanhado de muito orgulho da turca – aqui me aproprio do termo, mesmo correndo o risco de cometer uma indelicadeza – que tinha como exemplo e amiga.

Luis Sasaki  SUSEP

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Trabalhei com o Ricardo, por mais de dez anos na SUSEP e na ANS. Em pouco tempo nos tornamos amigos.

Ricardo era um excelente gestor, líder e muito ético. Coordenou diversos projetos importantes entre os quais destaco os grupos de trabalho, cujo objetivo era a elaboração de normas relevantes para a supervisão dos mercados. Ricardo tinha sempre como foco os consumidores e o desenvolvimento dos mercados.

Na coordenação destes grupos era fundamental uma liderança respeitada, pois os prazos normalmente eram curtos e os funcionários escolhidos para integrar o grupo bastante qualificados.

O Ricardo estava sempre disponível para tirar dúvidas ou dar esclarecimentos aos integrantes do grupo, sempre oferecendo feedback das atividades desempenhadas. Não queria ser o melhor, mas queria conduzir cada integrante do grupo ao seu melhor.Com isso conquistava o respeito e a confiança do grupo.

Ricardo continua presente na memória dos muitos amigos, pois deixou   boas lembranças e um legado importante para todos. 

Olavo Salles – SUSEP e ANS

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Ricardo conhecendo os lençóis maranhenses

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Falar sobre Ricardo Nohra é relembrar um tempo muito feliz da minha vida... Ele era meu esteio em uma cidade maravilhosa, mas desconhecida por mim. Encontrei nele o apoio que precisava para prosseguir na jornada dos concursos, e sei que ele está me apoiando lá de cima e vibrando com cada conquista.

Infelizmente não tive a oportunidade de contar que minha maior vitória foi ser mãe da princesa Sofia, a maternidade virou minha grande realização de vida!!! Mas isso não significa que nosso sonho em comum virou passado... Obrigada, grande amigo, por sempre acreditar em mim! Sei que, de onde estiver, está torcendo por mim na primeira fileira. Saudades eternas! “Vamo que vamo” (como você sempre me ensinou)...

Rivanda Barretto – Sergipe

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Joaquim e Suzana, somos pais de Rivanda, e Ricardo Nohra se tornou mais do que amigo da família, ele era uma parente que morava distante, mas que toda vez que nos encontrávamos enchia nossos corações de felicidade com a sua alegria e entusiasmo de vida.

Ele foi um grande apoiador dos sonhos da nossa filha e sei que está lá de cima a protegendo. Um ser humano ímpar, íntegro e que sempre tinha algo bom a oferecer, que deixou saudades e marcas nas pessoas que tiveram o prazer de conviver com ele.

Suzana Maria Carvalho Oliveira e Joaquim Antônio de Oliveira Neto – Sergipe

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Me recordo do senhor Ricardo quando ele dizia pra não desistir dos nossos objetivos,pois tudo é possível quando nos dedicamos... aquela canja que ele gostava tanto, são lembranças eternas, que Deus obtenha em um bom lugar. ❣

Luciana de Souza  – secretária da mãe, Regina
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As pessoas especiais que partem da nossa vida nunca nos deixam por completo. E hoje, Dr. Ricardo Nohra, recordo o aniversário do seu falecimento. Quero lembrar como o senhor foi e sempre será importante em nossas vidas

Ainda guardo no meu coração lindas memórias de tudo que vivemos ao seu lado, o passeio no final de semana com a família na casa de sua mãe, o seu incrível cachorro Heart, as saudades são muitas e crescem cada vez mais, mas também persiste em mim a certeza de que eu jamais esquecerei o senhor.

Rose de Oliveira – secretária da mãe, Regina

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Orientado por sua mãe, cuidando de suas roupas no flat,
em Brasília, enquanto se preparava para a magistratura.
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Com certeza posso compartilhar minhas lembranças no âmbito profissional, mas que acabaram permitindo com que através destas pude cultivar uma amizade com Dr. Ricardo.

O que posso falar dele é o que todos sabem.  Um homem culto, honesto, trabalhador e um homem de fé.  Fé no Eterno Salvador Jesus Cristo. Deixou saudades, mas também deixou um legado de vencedor.

Que mais pessoas existam assim, como existiu e continua em nossos corações o grande Dr. Ricardo. Honra a quem tem honra.  Isso certamente serviu ao nosso grande amigo. Um dia e será um GRANDE DIA, nos encontraremos.

Fiquemos na PAZ que só Cristo pode dar.

Marcos Almec – Contador

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Conheci Ricardo saindo da adolescência para a fase adulta, devia ter uns 22 anos, pois éramos da mesma idade. De cara gostamos um do outro apesar de sermos muito diferentes. Ele um rapaz muito sério e eu uma brincalhona, por vezes inconseqüente, mas muito batalhadora e centrada no ofício de minha profissão, jornalista e marqueteira.

Além do amor pelos cachorros nossas conversas tinham assuntos variados sobre a vida e ele sempre dizia que a felicidade deveria estar ao alcance de todos, bastava irmos atrás de nossos sonhos. E foi o que fez durante toda sua vida e muitos realizou.

Em meados dos anos 90, eu, assessora de imprensa de uma griffe de noivas, uma Maison charmosa situada em Laranjeiras, de propriedade de sua mãe, na época a estilista Regina Nohra, fazia uma campanha promocional para a indústria do casamento. 

Fui encarregada de idealizar e formatar a idéia e do nada surgiu um gancho interessante de fazer um casamento em plena Copa do Mundo, aproveitando o marketing da ocasião.

O noivo, quem seria o noivo? Olhei para Ricardo sentado no sofá da ampla sala do apartamento da Avenida Atlântica (na época era namorado de Sylvia- que seria sua esposa anos depois) e disse para Nohra: é ele, Ricardo será o noivo da Copa.

Dali ao convencimento levou-se semanas, mas quando tudo começou a ficar sério ele encarou. Pegamos carona na festa do Rei Momo no Othon Palace, carreata onde os noivos vestidos em tons verde e amarelo seguiam pomposos à frente do cortejo em carro aberto, bolo de dois andares, champagne, bateria de escola de samba e centenas de fotógrafos e jornalistas de todo planeta para consagrar o casal que, caso o Brasil vencesse as semi finais iria se casar no Maracanã e depois passar a Lua de Mel assistindo o último jogo no exterior.

O Brasil ganhou acreditam? Mas Ricardo e Sylvia não foram e nem o Maraca foi palco de minhas elucubrações de menina. Ele tinha que estudar, trabalhar e estes sonhos “malucos” como ele dizia, eram coisas de mamãe e Mirinha.

Mas Ricardo e Sylvia ficaram internacionalmente conhecidos como os “Noivos da Copa” e no decorrer dos anos posteriores não podíamos nos encontrar que dávamos boas risadas desta época tão simplória onde fantasiar boas notícias era tão importante quanto vivenciá-las.

Fiquei anos sem ver Ricardo. A vida separa os corações.

Um belo dia, em data festiva nos reencontramos, ele calvo, já um juiz e eu quietinha no meu canto, respeitosamente aguardando o meritíssimo me cumprimentar, afinal, ali não estava meu amigo, estava um magistrado.

Qual não foi a surpresa quando chegou perto de mim com os braços abertos e disse “Mirinha que prazer te rever, quantos anos” e seguimos numa conversa solta, recheada de risadas e, claro, histórias dos noivos da Copa e de como ele achava meu filho a criança mais linda da cidade... ah, só você mesmo Ricardo!

Amanheceu um dia frio e chuvoso quando soube da partida de Ricardo para a Pátria Mãe, um fulminante ataque cardíaco, em sua companhia somente a espiritualidade amiga. Morreu só. A hora havia chegado. Fui estar com minha amiga de todas as horas e ouvir os urros de dor de seu coração.

Completa-se agora três longos anos sem sua presença física, mas ele continua presente entre nós, derramando suas energias de amor e justiça e tomando conta de sua família, como sempre o fez. Afinal como versa a digníssima Joana de Angelis “A morte é somente um veículo para a mudança de domicílio”.

Até breve meu irmão!

Mirian Barbosa – Jornalista

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Ricardo curtindo em família

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O Ricardo era um exemplo de perseverança, resiliência e liderança, e passava a nós, colegas de grupo, o melhor que se podia tirar da jornada de estudos. Ele compartilhava cada novidade que entendia poder ajudar mas provas, não importando se aquilo acirraria a concorrência ou não, ele simplesmente queria e gostava de ajudar. Infelizmente não pôde exercer por muito tempo o cargo que tanto desejou e batalhou, mas o exemplo dele sempre será lembrado. E tenho certeza que cada colega que passar no concurso tentará dar seu melhor em homenagem a ele e um pouco dele sempre vestirá a toga através de nós. 💐

Mônica – Grupo de Estudo para Magistratura Federal

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Considero-me uma pessoa extremamente privilegiada por ter uma oportunidade ímpar de ter conhecido o querido amigo Ricardo Nohra ao longo de sua incrível jornada rumo à magistratura federal.

Quaisquer quantidades de adjetivos tornam-se insuficientes para descrever o imensurável ser humano que era, mas dentre tantos era ele um homem honrado, altruísta, gentil, amável, comprometido com seus objetivos e com todas as pessoas que o rodeavam.

Ele sempre foi e continua sendo um exemplo de trajetória de vida para mim. Restam saudades e residem em minhas memórias as melhores lembranças do amigo Ricardo, pelo sou grato em ter nossas trajetórias de vidas encontradas nessa nossa efêmera passagem por este mundo.

William Cruvinel – do Grupo de Estudo para a Magistratura Federal

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No exercício da profissão que tanto sonhou 
Bacabal, Maranhão

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Ricardo Nohra! Um amigo que a vida de estudos me deu de presente. Um amigo irmão.

Falar do Ricardo é falar de amor; solidariedade; amizade; força; família; disciplina e fé. Tudo isso resume um pouco sobre o meu grande incentivador, amigo. Ricardo realizou seu sonho de ser Juiz Federal no TRF1, lotado em Bacabal - Maranhão. Tive o privilégio de participar deste momento emocionante. Mesmo depois de empossado não se esqueceu dos amigos de estudo e sempre nos auxiliava com suas dicas e estratégias para que assim como ele pudéssemos realizar nosso sonho.

Faz 3 anos de sua partida. Mas como assim partiu? Se ainda está presente entre todos que de alguma forma ele transformou a vida? Pois Ricardo é assim, um ser humano que transformou a vida de muitos que o conheceram. Você, meu amigo, continua presente em cada sonho meu e tenha certeza que assim como vc serei juíza Federal e vou dedicar esta vitória a vc.  Eu sempre te disse isso, se eu tiver metade da sua determinação, garra e disciplina eu já fico feliz! ❤️🌹🙏

Saudades de conversar com você. Muita paz e muita luz.

Dri Nunes de Moraes – do Grupo de Estudo para a Magistratura Federal

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Sobre o amigo Ricardo Nohra:

Pessoa de caráter ímpar, energia contagiante, e sabedoria de mover montanhas! Filho, esposo, pai e amigo querido! Exemplo para gerações e gerações.

Dividiu parte de sua vida conosco e nos deixou a mensagem de que a vida é para ser diariamente construída a partir de nossos sonhos e ideais, sem fraquejar jamais! E nos deu um até breve!

Severina Raquel – do Grupo de Estudo para a Magistratura Federal

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Em visita ao Supremo Tribunal Federal
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Muito me emocionou o seu pedido por que ele revela uma maneira humilde de lidar com a partida de um filho, que apesar de ter partido continua entre nós.  As lembranças que eu tenho de Ricardo é de um jovem alto, adolescente, andando a cavalo junto comigo em uma fazenda do Paraná há muitos anos. Não consigo imaginá-lo melhor até porque fiquei muitos anos sem vê-lo. Contudo, sei no que ele se tornou, ou seja, um grande orgulho não só para a mãe, mas para o país. Tenho absoluta certeza que os dias que convivemos juntos trouxeram muita felicidade para ele.  

Um grande abraço, e conte comigo.

Sônia Becker


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Contamos na data de hoje 3 anos de ausência física de nosso amigo, Ricardo Nohra.

Colega valoroso, sempre alegre, disposto e prestativo, nunca perdia uma oportunidade de contribuir e colaborar com aqueles que necessitavam de auxílio.

Com o fruto de seu esforço, galgou o cargo de juiz federal, função que exerceu com entusiasmo, dedicação e humanidade, enquanto esteve conosco.

Com a certeza de que se encontra acolhido nas imensas bênçãos divinas, rogamos a Deus que o ilumine sempre, e conforte os corações de seus familiares.

Felipe – Juiz Federal

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No livro de Filipenses, cap. 1:21, o apóstolo Paulo disse: “Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”.  Depois de conviver com Ricardo por alguns bons anos, trabalhando bem de frente a ele e compartilhando a mesma fé com meu querido amigo, sinto-me bem à vontade de parafrasear Paulo e dizer: "Porque para o Ricardo o viver é Cristo e o morrer é lucro". 

Nessa mesma carta, Paulo disse que sentia-se pressionado, tendo desejo de partir e estar com Cristo, pois isso é muito melhor, mas ainda desejando ensinar ao povo da cidade de Filipos e também a todas as gerações dos que receberíamos sua pregação!  No céu não há preocupações ou pecado, o choro não ofusca nossos olhos. Estaremos permanentemente na presença do sol da Justiça!

Para todos aqueles que recebem Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas, para todos aqueles que experimentam, pessoalmente, o doce amor de Jesus, o morrer é realmente ganho! Morrer para nós é entrar em comunhão ininterrupta com Jesus e a morte, esta nossa última inimiga, é então tragada pela vitória! 

Ricardo amou muito a Jesus! Ele se empolgava ao falar de seu amor por Cristo e de seu relacionamento com ele. Esse era seu maior tesouro.  Então, o que poderia eu dizer em homenagem à sua memória? Só posso dizer "Obrigada, Jesus. Obrigada por ter conhecido o Ricardo. Como ele me abençoou! Um homem com tanto conhecimento e ao mesmo tempo tão humilde de coração. Um homem que agradou ao Senhor. Muito obrigada, Jesus".

Glenda Mendes Cruz de Oliveira  SUSEP

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Ricardo com a equipe de trabalho na SUSEP
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Tomamos um café ☕ no andar térreo do Rio Sul, se me recordo no Viena.

Ele me pediu uma orientação para escolha de vagas para lotação do cargo de juiz federal, que ele havia passado. Ainda não tinha sido divulgada a lista oficial das vagas. A minha dica foi escolher uma capital, em razão da facilidade de voos para o Rio de Janeiro, facilitando assim a sua locomoção. Falei para ele ficar tranquilo mesmo se ele caísse em uma vaga do interior.

Ele era Autoridade Federal, e seria muito respeitado não só pelo seu novo cargo conquistado…

Ricardo Bechara

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Você está de parabéns... sempre valorizando o grande filho, amigo e exemplo de ser humano que o Ricardo deixou como um grande legado. Não faço parte de mídias sociais... É uma escolha e princípio meu. Porém, sem dúvida nenhuma, Ricardo merece ter sua história de vida enaltecida, haja vista ter sido um grande exemplo, em todos os sentidos nesta passagem, que vivemos.   Forte abraço. Saúde para todos nós! Ela é muito preciosa!!! Beijos.

Médico da Família

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Ricardo e meu filho João Baptista foram colegas de turma, no Colégio Impacto, na terceira série do Ensino Médio, onde começaram um sólida amizade. Seguiram, entretanto, caminhos diferentes. Ricardo ingressou o IME(Engenharia) e João na UFRJ (Medicina). Garotos novos, 17 anos, aprontaram muito! Ricardo, muito bonito, vestia uma roupa preta que muito lhe favorecia! Quando chegava na sala, era recebido pelo apelido de "Tô Com Tudo" (risos). Boas recordações.

Lucia Mascarenhas de Moraes

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Ricardo e seu tio Jorge, no almoço de despedida antes
de sua ida a Brasília para sua posse como Juiz Federal
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Me lembro que ficou muito elegante com o casaco de inverno que você encomendou. Pasquale gostou muito dele. Fomos até ao hotel onde estava hospedado. Nos sentimos muito bem quando veio até nosso humilde apartamento em Astoria para um jantarzinho. Nas poucas horas vimos nele uma pessoa fina, simpática, simples, inteligente, enfim tudo de positivo. Foi um prazer conhecê-lo.

Dirce e Pasquale – Astoria, New York

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Ricardo, o amigo de sempre. Uma alegria muito grande quando nos falávamos, mesmo que tivesse passado muito tempo. Há alguns anos, ele tinha acabado de mudar para um apartamento na Tijuca e fui à casa dele para dar algumas dicas de decoração. Como se tratava de uma cobertura questionei a segurança e ele foi muito sensato. Não adianta colocar grades. O momento é desafiador. Algo precisa ser feito com urgência com base na educação. Escolas regime integral e profissionalizante. Não dar o peixe, e sim ensinar a pescar. Nosso papo virou o editorial do programa que na época apresentava na Band.

Roberto Milost


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Ricardo e sua filha, Amanda, na festa de comemoração de sua posse como Juiz Federal

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Querida, ser mãe é padecer no paraíso,  já  dizia o poeta. Sou testemunha da mãe zelosa e amiga de todos os momentos que você foi para o Ricardo. Embora estejam em planos diferentes, sua dedicação, seu amor, sempre o acompanhou durante toda sua vida.

Dra. Yedda Reis

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Participar da jornada do amigo Ricardo foi um privilégio. A aprovação no concurso da magistratura foi uma vitória admirável, mas sua maior conquista foi a evangelização pelo exemplo cristão. Seu altruísmo marcado pela disponibilidade em sempre ajudar e fazer o que é melhor para a coletividade certamente inspirou muitos. Na eternidade da existência, fomos privados apenas temporariamente da convivência com o nosso amigo Ricardo, mas ele habita os nossos corações, as nossas memórias e recebe nossas orações no mundo imaterial para o qual todos caminharão um dia. Que este momento de recordação seja também de gratidão pelo tempo de caminhada ao lado de uma pessoa fantástica.

Felipe Giordani

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Ricardo com sua mãe e esposa na festa da posse

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Embora minha convivência c o Ricardo tenha sido apenas pelas redes sociais, pude sentir muito fortemente que a gentileza, a solicitude e a empatia eram traços marcantes na sua personalidade... A "convivência" com o Ricardo foi uma experiência de aprendizado sobre determinação e sensibilidade. Pessoas como o Ricardo fazem muita falta na vida!

Kenia Rezende, amiga do grupo de estudo da Magistratura Federal
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Ricardo com sua mãe e sua filha na festa da posse

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Meu contato com o Ricardo se deu de uma maneira mais próxima nos últimos anos em que ele trabalhou na Susep, quando tive a honra de trabalhar diretamente com ele. 

Mas bem antes disso, por volta do ano 2000, ele foi meu professor de contabilidade de seguros no curso de MBA Executivo em Seguros no IBMEC, quando então tive a oportunidade de aprender muito com ele que, aliás, era igualmente admirado por todos os alunos da turma, não só por seu conhecimento, mas também pela extrema paciência para atender incansavelmente a todos, sem distinção.

Já na Susep, na primeira vez que tive um contato mais direto com ele, tive a impressão, em um primeiro momento, que aquela não seria uma boa experiência, mas depois o episódio acabou me dando a chance de conhecê-lo melhor e a admirá-lo ainda mais.  

Ricardo tinha aquele jeito firme de falar e uma extrema contundência para defender suas ideias que, para quem não o conhecia bem (como era meu caso até então), poderia até afastar algumas pessoas de seu convívio.  Certo dia eu participava de uma apresentação que ele fazia, e quando fiz uma pergunta, achei que ele me respondeu de forma um pouco ríspida, evidentemente por interpretar o questionamento que fiz de forma equivocada. A impressão que tive, na ocasião, foi a de que ele achou que minha pergunta tinha por objetivo criticá-lo ou pôr em dúvida algo que ele havia explicado, quando na verdade eu apenas queria compreender melhor aquilo que ele havia acabado de explicar.

Lembro que fiquei um pouco aborrecido com a reação dele, e ao retornar para minha mesa, escrevi um e-mail para ele sobre o ocorrido, esclarecendo melhor a razão da pergunta que fiz, e ao mesmo tempo pontuando o meu descontentamento com a forma como ele havia me respondido na apresentação. Menos de um minuto depois de meu e-mail, ele me ligou de forma extremamente educada e disse que queria falar comigo pessoalmente sobre o ocorrido para que desfizéssemos o mal entendido. Naquele momento conheci o verdadeiro Ricardo, humilde, capaz de voltar atrás, de conversar olho no olho, pedir desculpas, de forma absolutamente humana e honesta. A partir daquela conversa, passei a vê-lo com outros olhos, além daquela imagem de alguém de temperamento forte e defensor de suas ideias. 

Finalmente, em 2015, quando fui convidado para assumir um cargo na Susep, o Ricardo veio me procurar para dizer que, um pouco antes, havia sido convidado pela chefia anterior para ir trabalhar como servidor naquela área que eu iria assumir, e que ele tinha interesse em ir para lá. Obviamente, disse pra ele que seria uma honra tê-lo em minha equipe, e então trabalhamos juntos até ele passar no concurso de Juiz. Quando ele saiu eu não era mais seu chefe, mas ainda trabalhávamos na mesma equipe. Nesse período, pude mais uma vez aprender bastante com ele e também conhecer de perto o seu admirável senso de justiça, que certamente deve ter sido um dos principais elementos de motivação para se tornar Juiz Federal, após vários anos de intensa dedicação. 

D. Regina, estas são as minhas principais lembranças do convívio com o Ricardo. Parabéns à senhora pelo grande filho que teve.

Ricardo Amorim Gois

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Última foto tirada pela mãe, indo para Bacabal assumir o cargo.

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Aos familiares do Ricardo Nohra,

Tive o privilégio de conhecer o Ricardo apenas de forma virtual. Montamos um grupo de estudos no yahoo visando a aprovação na magistratura federal. Ricardo possuía uma fé inabalável. Diariamente postava passagens da bíblia para não desanimarmos durante a nossa jornada. Sempre solícito, procurava auxiliar a todos. Lembro-me que naquela época cogitei em desistir e Ricardo foi um dos primeiros a me procurar de forma privada e me incentivar a jamais desistir do meu sonho. Por fim, gostaria de reproduzir na íntegra uma mensagem enviada pelo Ricardo ao grupo no dia 03/01/16 cujo título era: Resumo do culto: “Como devemos agir em 2016? A primeira coisa que devemos perceber nesse novo ano, é que Jesus é a nossa única referência. No agir durante a vida tem que ser o mesmo proceder de Cristo. Filipenses 2:5: Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus. Devemos ter a mesma intimidade com o Pai, que Jesus tinha. Jesus orava sem cessar. Da mesma forma, devemos orar sem cessar. Devemos orar antes de qualquer situação, mesmo que sejam situações aparentemente óbvias. Temos que investir nas orações, sempre.

1 Timóteo 4:5: pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração.

Devemos orar com o fim de declarar que as nossas ansiedades e esperanças estão em Deus. A expectativa de dias felizes precisa ser depositada no Senhor.

Psalms 116:10-11: 10 Eu continuei crendo, mesmo quando disse: "estou completamente esmagado." 11 Não parei de crer, mesmo quando afirmei, sem pensar: "não se pode confiar em ninguém."

Precisamos levar o nosso relacionamento com Deus a sério. Devemos buscar um relacionamento íntimo com Deus em primeiro lugar em nossas vida. Temos que nos esvaziar em nosso egoísmo e buscar o reino de Deus (que seja feita a sua vontade, assim na terra como nos céus).

Quanto tempo ainda temos de vida para ter um relacionamento íntimo com Deus? Isso não sabemos, mas sabemos obediência tardia é desobediência. A compreensão pode até esperar, mas a obediência não.

Tiago 4:14: Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.

Devemos buscar o Senhor enquanto ele está perto. Devemos orar hoje, porque Ele está próximo. 

Salmos 34:8: Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia!”

Assim, que o exemplo do Ricardo sirva para cada um de nós. Aos familiares Ricardo diria: não tenham medo do caminho, tenham medo de não caminhar.

Fraterno abraço, Hendrikus.

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Ao meu querido amigo Ricardo Noha. 

Conheci o Ricardo pessoalmente em uma sessão de divulgação da nota da prova discursiva e de sentenças,  segunda fase para o concurso ao cargo de Juiz Federal do TRF2. Já trocávamos constantementemensagens acadêmicas por e-mail e redes sociais. Quando nos encontramos senti como se o conhecesse há muito tempo. Percebi que a empatia era mútua, e ainda descobri que ele era meu conterrâneo, assim voltamos do Tribunal juntos conversando sem parar, via catamarã Rio- Niterói. 

A partir dessa data nosso contato se intensificou. Na preparação para a prova oral do TRF1 nos aproximamos ainda mais,  tínhamos um convívio diário e voltávamos juntos de Copacabana para Niterói. O Ricardo assumia naturalmente uma postura de irmão mais velho, e até paterna para os mais novos, “descascando” e “polindo” os colegas na preparação oral, com perguntas difíceis e aquela voz grave como um trovão, o semblante sério, tudo para ajudar, para testar o psicológico dos colegas. Essa sua postura sempre caridosa e sempre disposto a ajudar ao próximo era sua marca registrada. Logo ficou famoso no curso, e foi convidado para participar de outros grupos de preparação. Me impressionava com a capacidade do Ricardo de se adaptar às inovações tecnológicas, trazendo novidades e dando dicas até aos mais novos. O Ricardo manifestava um grande carisma, se integrava com muita facilidade mesmo em grupos na faixa de 20 anos mais novos, logo era querido por todos. Vi no Ricardo a figura de um irmão mais velho, passamos a estar ligados, sempre um acompanhando o outro. Uma figura rara de encontrar, de caráter íntegro, caridoso, amoroso, e sempre disposto a levar uma palavra positiva e a ajudar nas dificuldades. Uma pessoa com quem a convivência nutria o espírito. Compartilho esse pequeno relato de nossa convivência saudoso e confiante que ele está em um bom lugar. 


André Luiz Reis.

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Imagino este momento como sendo um encontro com os amigos de Ricardo, que juntos compartilham lembranças e recordações dos momentos vividos... sentidos com Ricardo.

A todos vocês que deram um tempo seu... parando seus afazeres para dedicarem a mim uma terna lembrança do meu filho, amorosamente os meus agradecimentos e carinhosos reconhecimentos!

A todos, amor e gratidão!

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Conversando com você meu filho querido...

Olá Ricardo, sei que você me escuta... e meus sentidos, através da minha intuição, ouvem sua voz... morna, amorosa, pausada, conselheira... acalentando meus desejos e acalmando meu coração... Ouço com clareza: Amada mãe, a separação é ilusória... provisória... passageira...

Por ocasião de sua partida, fui estar com nosso amigo Divaldo Franco na Mansão do Caminho, que acompanho de longa data, e ouvi de Divaldo: Ricardo veio ao mundo com um Programa curto... e cumpriu todo o programa... e por se tornar um temente de Deus, recebeu a misericórdia de partir sem sofrimento maior... agora ele dorme...

Após 8 meses, recebo do Divaldo notícias confortando meu coração... transformando a dor em um relevo de paz... em que Divaldo diz:

Clique na imagem para ampliá-la, caso não consiga ler a mensagem

Meu filho, dentro de minha crença, da minha religião, sempre que tenho oportunidade de estar com Divaldo, tenho notícias suas... que me transmitem força, coragem e confiança de que está tudo bem com você! Quando estive com ele na Mansão do Caminho em Salvador, mais uma vez ele me informou: A partida do Ricardo foi como um carro que ia por uma estrada em alta velocidade... com projetos e sonhos e sofreu o impacto da freada... Lembrei-me de você... Quando frente às minhas adversidades você dizia: Mãe, Ele quis assim. Sempre temente a Deus e profundo amigo de Jesus, que você amava tanto...

A última vez que estive com Divaldo, no Feirão da Mansão do Caminho no Colégio Militar, mais uma vez Divaldo acalmou meu coração: Ricardo tomou consciência das adversidades da vida... e com tranquilidade entendeu... Arquivou as velhas memórias e segue em paz!

Então, amado filho... tenho encontrado sempre com você através dos sonhos… conversamos longamente… e ouço com clareza a sua doce voz... mãe, a separação é ilusória... provisória… passageira... Então filho amado, receba minhas benções... Que o Senhor da Vida seja a sua luz... sua força nesta caminhada espiritual... auxiliando na sua evolução no mundo maior...

E com equidade... parcimônia... justiça... humildade... características suas quando aqui esteve, possa lhe abraçar amorosamente e dizer: 



Até logo, até breve!



Comentários

  1. Não o conheci pessoalmente mas presenciei o mais triste de todos os momentos que foi o de sua passagem. Assim mesmo pude conhecê-lo um pouco através dos testemunhos e do amor de sua mãe (esse eterno amor incondicional e atemporal). Por isso meu coração também dói ao constatar pelos textos lidos o ser humano e filho exemplares que foi. Então assim desejo que com muito amor ele seja lembrado e certa pela fé de que um dia todos iremos nos reencontrar.
    Dra. Carla Mallet

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  2. Não o conheci pessoalmente mas presenciei o mais triste de todos os momentos que foi o de sua passagem. Assim mesmo pude conhecê-lo um pouco através dos testemunhos e do amor de sua mãe (esse eterno amor incondicional e atemporal). Por isso meu coração também dói ao constatar pelos textos lidos o ser humano e filho exemplares que foi. Então assim desejo que com muito amor ele seja lembrado e certa pela fé de que um dia todos iremos nos reencontrar.
    Dra. Carla Mallet

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  3. Gratidão Carla pelas palavras de carinho.

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